Investigações em andamento

  26/09/2018 - 8:53

Declarações de Bolsonaro sobre as investigações do ataque que ele sofreu incomodaram delegados da Polícia Federal em Minas Gerais

Delegados da PF (Polícia Federal) de Minas Gerais ficaram incomodados com as declarações do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) sobre o andamento das investigações do ataque que o candidato sofreu em Juiz de Fora, informou a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

O capitão reformado questionou a linha sustentada pelo delegado que conduz as investigações e disse que estão tentando “abafar o caso”. A PF afirma acreditar que não havia outros envolvidos no crime cometido por Adélio Bispo.

Na terça-feira (25), foi anunciada a abertura de um segundo inquérito. Essa possibilidade já estava prevista pela corporação desde que se viu a quantidade de material apreendida. Segundo a PF, seria impossível analisar tudo em 30 dias, prazo máximo para a conclusão das primeiras investigações.

Inquérito

A PF instaurou o segundo inquérito que tem como objetivo dar continuidade às investigações e apurar a participação de outras pessoas no ataque contra Jair Bolsonaro. De acordo com o delegado regional de combate ao crime organizado de Minas Gerais, Rodrigo Morais, será investigado também o possível envolvimento de uma organização criminosa no atentado. “Vamos apurar se Adélio tem alguma conexão com algum grupo ou organização criminosa”, informou.

No entanto, o delegado disse que todas as informações e dados colhidos até o momento sustentam que o agressor Adélio Bispo de Oliveira não teve ajuda para executar o crime. O atentado contra Bolsonaro ocorreu no último dia 6 durante uma caminhada que ele realizava com simpatizantes de sua campanha no Centro de Juiz de Fora. O presidenciável levou uma facada na região abdominal enquanto era carregado nos ombros por um apoiador.

O agressor foi preso em flagrante após a ataque. A Polícia Federal abriu o primeiro inquérito no mesmo dia para investigar o caso. Oliveira disse que o atentado contra Bolsonaro foi “a mando de Deus”, segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil mineira.

Segundo o delegado que preside o inquérito, tudo que foi extraído do material apreendido em posse de Adélio – um notebook, quatro aparelhos celulares e documentos, além de seis computadores de uma “lan house” – continua sendo minuciosamente processado e analisado.

“Elementos importantes foram encontrados no material apreendido, como agenda de contatos, troca de telefonemas e mensagens via aplicativos, nos dias que antecederam o atentado, o que motiva a investigação de novos suspeitos. Em um dos celulares que Adélio Bispo utilizava para navegar na internet, detectamos que ele buscava na mídia informações relacionadas ao presidenciável Jair Bolsonaro”, afirmou Morais.

A PF agora pretende investigar pelo menos os últimos dois anos da vida de Adélio. O objetivo é tentar identificar se houve um mandante ou pessoas que tenham incentivado o autor a atacar o candidato à Presidência da República.

FONTE: O SUL

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