Fotógrafa do Exército dos EUA registra a própria morte em explosão

  04/05/2017 - 9:18

ANNAPOLIS, EUA — O Exército dos Estados Unidos divulgou a última imagem feita pela fotógrafa Hilda Clayton, que captou o momento de sua própria morte, há quase quatro anos, quando um morteiro foi disparado acidentalmente no Afeganistão. Hilda prestava serviços para a Defesa americana.

Hilda Clayton, de 22 anos, fez a foto em 2 de julho de 2013, durante um exercício de treinamento com bombas de verdade na província de Laghman, no Afeganistão. A fotógrafa era natural de Augusta, Geórgia, e pertencia à 55th Signal Company, com sede em Fort Meade, Maryland.

Outros quatro soldados do Exército afegão também morreram por causa da explosão. Um deles era fotojornalista, com quem Hilda havia se juntado para treinar.

A fotografia foi divulgada essa semana na revista “Military Review”. A publicação também destacou que a morte de Clayton simboliza como as mulheres do Exército estão cada vez mais expostas à situações perigosas de treinamento e combate, da mesma forma que os homens.

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Ao menos oito pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas nesta quarta-feira em um atentado com bomba contra um comboio das forças internacionais da Otan na zona da embaixada dos Estados Unidos em Cabul, informaram fontes de segurança. Entre os mortos estão três soldados americanos.

Na sexta-feira passada, dois membros das forças especiais americanas morreram após possivelmente terem sido atingidos por fogo amigo em uma operação que tinha como alvo o líder do Estado Islâmico no Afeganistão. O porta-voz do Pentágono, Jeff Davis, disse à imprensa que o Exército estava investigando se os dois militares, mortos na quarta-feira, foram atingidos por tropas americanas ou afegãs que participaram do ataque, e que as mortes parecem ter sido acidentais.

O ramo do Estado Islâmico no Afeganistão, chamado pelo grupo de Província de Khorasan, é suspeito de ter realizado vários ataques contra alvos muçulmanos xiitas. Para autoridades dos EUA, as informações da Inteligência sugerem que o Estado Islâmico está baseado principalmente em Nangarhar e na vizinha província de Kunar. As estimativas de sua força no Afeganistão variam. Os EUA acreditam que o movimento tenha apenas 700 combatentes, mas autoridades afegãs estimam em cerca de 1.500.

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Afeganistão

Em reação aos ataques de 11 de setembro de 2001, os EUA invadiram o Afeganistão e tiraram os radicais islâmicos do Talibã do poder, dando origem a uma onda bélica pelo governo de George W. Bush. A missão acabou formalmente em 2014, mas a volta da ameaça talibã fez tropas serem mantidas.

Fonte: G1

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