Final das expulsões: vermelhos mexem com Avaí e Chape na ida e também na volta

  02/05/2017 - 9:19

Capa e Andrei Girotto são excluídos da partida na Ressacada, prejudicam desempenho no primeiro jogo e serão ausências importantes no próximo domingo, quando campeão será definido.

Em 45 minutos, dois cartões mexeram com Avaí e Chapecoense no primeiro jogo da final. Neste domingo, um vermelho para cada lado, ainda no primeiro tempo, mudou o panorama do confronto, vencido pelo Verdão por 1 a 0 – gol de Luiz Antônio – e que tem a vantagem de perder por até um gol na segunda partida. As punições também modificam a situação da volta, na próxima semana, quando uma das equipes será nomeada campeã do Catarinense.

Desde o início do duelo na Ressacada, muita marcação e pouca criação. Aos 17 minutos, Capa levantou demais o cotovelo na disputa com Moisés Ribeiro e recebeu um vermelho direto aplicado por Heber Roberto Lopes. Fora do jogo de ida prematuramente e também da volta. Perda dura para o Leão, que tem no lateral uma das armas de jogo.

O cartão mexeu com os ânimos dos avaianos na arquibancada. Além de ter que jogar com um a menos, ainda viram o ídolo Marquinhos ser o escolhido para deixar o gramado com a entrada de Maurício. A expulsão, na visão do comentarista de arbitragem Leonardo Gaciba, foi justa.

– Utilização do cotovelo no rosto do adversário. Capa mais baixo acaba jogando esse cotovelo em cima e atinge o rosto do Moisés Ribeiro. Correta a expulsão do jogador – falou Gaciba durante a transmissão da TV Globo.

No período com um a mais, a Chapecoense marcou com Luiz Antonio, aos 35. Mas viu a vantagem de atletas em campo acabar quando Andrei Girotto atingiu Leandro Silva. Heber também optou pela expulsão direta. Os dois únicos cartões da primeira etapa, ambos vermelhos.

Do lado do Verdão, baixa também importante. É Girotto quem dá a sustentação na marcação e rompe linhas defensivas como elemento surpresa – são quatro gol na temporada, número relativamente alto para um volante.

– Quando ele (Andrei Girotto) joga o braço para trás, não está querendo se proteger, está tentando afastar alguém. Deu azar, acertou o cotovelo no rosto – opinou Gaciba.

Os 10 jogadores para cada lado alteraram a maneira de jogo das equipes na etapa final. Sobraram espaços, diminuíram as jogadas ríspidas. Com campo para correr, Avaí e Chape sentiram falta das aproximações e ninguém mais balançou a rede.

Melhor para o Verdão, que pode perder por um gol e ficará com a taça no próximo domingo, ruim para a decisão, sem duas peças importantes no último jogo.

Fonte: GLOBO ESPORTE

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